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O presente artigo tem como objetivo analisar o videoclipe Survivor (2015), de Clarice
Falcão, uma adaptação da música Survivor do grupo Destiny's Child, para
compreender a sororidade e a dororidade. Para tal, iniciamos uma breve
contextualização das mulheres, que por séculos foram invisibilizadas e silenciadas,
enquanto sujeitas históricas. Em seguida, procuramos evidenciar a Music Television
(MTV), para explicitar a sua relevância para a produção dos videoclipes e a
ressignificação que essas produções tiveram com a internet. Logo após, analisamos
o videoclipe para salientar os artifícios imagéticos como linguagem de resistência
feminina. Analisamos, além disto, as performances corporais da diversidade dos
corpos femininos e as escolhas das palavras que compõem o cenário do videoclipe
com base em Bogado (2019), Gomes e Sorj (2016) e Soares (2013). Por fim,
pesquisamos na imprensa da época a recepção do clipe, por meio dos debates dos
usuários nos comentários da publicação, a fim de dimensionar a música como forma
de potência e de empoderamento feminino. Nossa análise é pautada através de uma
revisão crítica bibliográfica de Roschel (2020), Piedade (2020), Iser (1979), Jauss
(1994). |
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