Resumo:
O fenômeno social das revoltas a partir dos decretos 797 e 798 nos aguçou a curiosidade por falta de maiores publicações sobre esta temática. Também fomos motivados a estudar os medos causados pela mudança na expedição das certidões de nascimentos e óbitos, e na criação do Censo. A população pobre e livre se sentiu mais pressionada pelo pavor quando em 1850 a Lei Eusébio de Queiroz proibia o tráfico de escravos para o Brasil, o receio da população pobre de se tornar os novos escravos foi o real motivo para emergirem revoltas na província da Paraíba, que ficou conhecida como Ronco da Abelha. Além dessa preocupação, aliou-se também o processo de reescravização. A metodologia utilizada foi a análise documental que funciona como expediente que permite contextualizar fatos, situações e momentos com eficiência sobre a dinâmica dos motins na província a partir de documentos como o relatório do presidente da Província e do Ministério da Justiça, essas correspondências de 1851 e 1852 foram o nosso recorte. Tivemos como objetivo identificar os fatores históricos, sociais e políticos que encadearam a insurgência do Ronco da Abelha na Paraíba, além de compreender o motim separado do movimento Praieira.
Descrição:
DUARTE, A. F. dos A. O Ronco da Abelha na Paraíba (1851-1852): uma conjuntura de resistências. 2021. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2021.