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Este artigo discute e analisa os discursos de professores sobre a formação continuada e sua relevância, na prática, docente. Além disso, tem como objetivo identificar se os processos de formação continuada agregam no conhecimento e desenvolvimento das práticas educacionais, no que tange a ligação da teoria com a prática. Reconhecendo que os processos formativos só são efetivos se houver conexão com a realidade da escola, bem como com a comunidade escolar, haja vista que a formação docente é um processo contínuo e complexo. A pesquisa em pauta partiu de uma investigação bibliográfica, alicerçada nos principais teóricos da área, assim como nos documentos que regem a educação brasileira. É, também, de cunho qualitativo, visto que utilizou um questionário contendo dez questões como instrumento para coleta de dados, distribuídos em um grupo de cinquenta professores, de diferentes níveis da educação básica, destes apenas 15 responderam. Esses dados foram encaminhados via e-mail e aplicativo (WhatsApp), devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), necessário manter o distanciamento social, todo o contato foi realizado remotamente. A princípio a análise dos dados evidenciou uma avaliação positiva sobre a formação continuada, no que diz respeito a sua importância durante todo o exercício da docência. Entretanto, os professores relataram a desconexão entre a teoria ofertada nas formações e sua prática em sala de aula. Desse modo, as formações realizadas não condizem com a realidade e as necessidades dos docentes. De modo geral, o estudo possibilitou reconhecer que o desempenho dos professores em sala de aula, dependem de diversos fatores como: ouvir o professor, ofertar um espaço harmonioso para troca de experiências, cursos voltados à realidade do educador, da escola, dos discentes, do município, entre outros. |
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