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O presente artigo trata do corpo feminino na história da Educação Física e a visibilidade feminina construída ao longo dos anos. Diz respeito, mais particularmente, sobre a subjetividade feminina, a trajetória da mulher, a objetificação do corpo da mesma e sobre a influência da Educação Física nesse processo. Em que, a princípio, o machismo imperava e a maior preocupação era a busca por práticas corporais que ajudassem a desenvolver a feminilidade e a delicadeza, um corpo saudável como “ferramenta” para único e exclusivamente gerar filhos. Mulheres impedidas de praticar esporte com a justificativa de que iriam o sexualizar. Como metodologia para o estudo, utilizou-se uma pesquisa bibliográfica de natureza revisão narrativa, pautada numa abordagem qualitativa. Tem por objetivo central analisar o contexto histórico e apontar posicionamentos críticos com base na trajetória da mulher e na visibilidade do corpo feminino pela história da Educação Física desde o início até os dias atuais. E por objetivo específico, analisar a subjetividade e a objetificação de corpos femininos. Espera-se que a pesquisa proporcione contribuições inovadoras acerca do tema, gerando melhorias significativas, e que a mesma também estimule a construção de novos estudos e possíveis publicações relacionadas ao tema proposto. Conclui-se que, por mais que a lei diga que somos todos iguais perante ela, o patriarcado, machismo, desigualdade social, política, econômica e de gênero são bem resistentes e apesar de todo avanço, a mulher ainda não é tratada em par de igualdade, merecendo maior ênfase no trato da questão no campo da Educação Física, com abordagens e objetos de conhecimentos elucidados na escola, contribuindo assim para a melhoria das condições de vida da mulher e com o seu debate sócio – cultural. |
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