Resumo:
O consumo de bebidas ácidas é uma das principais causas para o aumento da incidência de erosão dentária. O objetivo do estudo foi avaliar o potencial erosivo de diferentes tipos de chás comercializados a partir da análise de propriedades físico-químicas. Metodologia: Foram avaliados seis tipos de chás, de diferentes marcas comerciais e composições. As amostras foram avaliadas sob refrigeração (±9°C) e à temperatura ambiente (±25°C). A mensuração do pH endógeno foi realizada por meio do pHmetro digital e a leitura dos sólidos solúveis totais feita pelo refratômetro de Abbe. Os testes foram realizados em triplicata. Os dados foram confirmados usando o teste de Shapiro- Wilk e a análise estatística foi feita através dos testes Anova e post hoc de Tukey com valor para rejeição da hipótese nula de p < 0,05. Por fim, realizou-se o teste t de Student para amostras repetidas para comparar os valores obtidos de amostras mantidas sob temperatura ambiente e refrigeradas. As médias máxima e mínima obtidas para o pH foram, respectivamente 6,78 e 5,67. As médias do ºBrix variaram entre 18,58 e 19,50. Não foram identificadas diferenças significativas nos valores do pH e dos sólidos solúveis totais (ºBrix), quando os chás avaliados foram submetidos às diferentes temperaturas. Concluiu-se que, apesar da elevada concentração de SST (ºBrix) verificada nos chás, todos apresentaram pH superior ao considerado crítico para a desmineralização dental, o que sugere menor potencial erosivo, e não houve interferência da temperatura tanto em relação ao pH como à concentração de SST (ºBrix).
Descrição:
LIMEIRA, D. K. F. Potencial erosivo de diferentes tipos de chás comercializados a partir da análise de propriedades físico-químicas. 2018. 18f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.