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O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa que foi realizada em uma área periférica da cidade de Alagoinha-PB, especificamente nas Ruas do Sol e Chã do Cajá onde a infraestrutura é precária. Tais ruas, assim como outras áreas periféricas pobres das cidades brasileiras, apresentam aspectos que retratam, dentro do espaço urbano, a pobreza e a separação de classes. Enquanto os pobres moram em áreas precárias da cidade, a elite vive em locais que tem uma infraestrutura adequada. A cidade de Alagoinha está localizado na Mesorregião do Agreste paraibano, mais precisamente na Microrregião de Guarabira-PB. Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sua população está estimada em 13.577 habitantes, sendo 9.033 no perímetro urbano e 4.544 na zona rural. Nas áreas estudadas moram em média 858 pessoas. Esse trabalho tem o objetivo geral de analisar a área afastada do centro da cidade de Alagoinha-PB, especificamente as Ruas do Sol e Chã do Cajá. Os objetivos específicos foram observar algumas características socioeconômicas da população que reside nessa área; avaliar as condições das moradias; examinar os problemas sociais causados pela falta de infraestrutura; identificar a presença ou ausência de saneamento básico nas duas ruas. O estudo dessa área tem por justificativa analisar criticamente as condições de vida que a infraestrutura das Ruas do Sol e Chã do Cajá proporciona para sua população. Foram utilizados procedimentos metodológicos pertinentes à temática, dentre os quais uma pesquisa documental, bibliográfica e de campo. Nesta pesquisa evidenciamos que até mesmo nas cidades pequenas, onde é bem mais fácil de resolver os problemas relacionados à infraestrutura, as áreas mais afastadas do centro apresentam vários problemas. A população das periferias não precisa apenas que o governo construa residências, faça calçamentos nas ruas, dê um destino certo ao lixo produzido e faça sistemas de esgoto. Fora tudo isso é indispensável que haja emprego para todos, saúde e educação de qualidade. Só assim as periferias urbanas serão locais dignos de se viver, quando os seus moradores terão os mesmos direitos que os moradores dos centros das cidades. |
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