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Movimento Black Rio: política de afirmação em meio ao plano externo

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dc.contributor.author Santos, Érica Jerônimo dos
dc.date.accessioned 2022-03-17T13:38:47Z
dc.date.available 2022-03-17T13:38:47Z
dc.date.issued 2022-03-10
dc.identifier.other CDD 305.8
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/26044
dc.description SANTOS, É. J. dos. Movimento Black Rio: política de afirmação em meio ao plano externo. 2022. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2022. pt_BR
dc.description.abstract O presente trabalho analisa a constituição dos bailes soul black no subúrbio e bairros de regiões da Zona Norte no Estado do Rio de Janeiro, nos finais da década de 1960 e início dos anos de 1970, onde houve a profusão do soul music, gênero afro-americano, em clubes sociais e recreativos do estado. Buscamos identificar os signos subjetivos encontrados no soul, impressos (in)conscientemente nos bailes, os que remetem a cultura afro-americana, como o cabelo black power e a indumentária jovem; elementos políticos que provocam a construção da identidade negra na juventude brasileira. Os bailes soul propiciaram o aglutinado de jovens negros num mesmo espaço, fizeram disputar a atenção de um público comum, antes identificado com o samba e suas práticas, fato que trata a suposta convergência entre ambos seguimentos, da qual veremos, ter a mídia, prestar-se fazer críticas a “usurpação” da identidade negra carioca, onde havia a eminência do “Movimento Black Rio”, contraposto a ditadura e ao mito da democracia racial no país. Esta pesquisa consistiu na consulta bibliográfica, análises de dissertações de mestrado e doutorado em Música, História e Ciências Sociais; análises em jornais de época, periódicos situados após a divulgação da matéria de Lena Frias, “Movimento Black Rio: o orgulho (importado) de ser negro no Brasil”, 1976. Também constitui referências a esta pesquisa plataformas digitais como a Hemeroteca Digital; a memória CPDOC/JB; o Jornal O Globo; entre outros, o Dicionário Cravo Albin, da Música Popular Brasileira; ademais, relatos orais de entrevistas concedidas a outros. Os/as autores/as que recorremos para fundamentar essa discussão foram: Frias (1976); Peixoto & Sabadelhe, (2016); Xavier (2015); estes em especial, abordam de forma direta o movimento aqui em destaque; Freitas (2017); Moraes (2014); entre outros, discutem a relação do soul e o samba no Rio de Janeiro. Tendo em vista ser o Movimento Black Rio ainda pouco explorado, este trabalho busca despertar o interesse pela leitura e novas pesquisas sobre o tema. O soul se constitui como um elemento identitário, os bailes black espaços comuns de entretenimento e divulgação da cultura afro. Diferentemente do embate ideológico travado nos Estados Unidos; no Brasil, a política afro-americana estava nas roupas, no cabelo, nas gírias e no manifesto de afirmação. Embora tenha reverberado em diversas partes do país, o movimento tornou-se arquivo da memória social; no Rio de Janeiro, em especial, constitui Patrimônio Cultural Imaterial, pela Lei n° 4392/2018, em 07 de novembro, objetivo de valorizar a história e cultura negra carioca. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Waldeci Ferreira Chagas pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Rio de Janeiro pt_BR
dc.subject Movimento Black Rio pt_BR
dc.subject Política de afirmação pt_BR
dc.title Movimento Black Rio: política de afirmação em meio ao plano externo pt_BR
dc.type Other pt_BR


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