O uso de fitoterápicos no tratamento da síndrome da ardência bucal

Abstract

Introdução: A síndrome da boca ardente é uma condição crônica caracterizada por uma sensação de queimação intraoral na ausência de uma causa local ou sistêmica, que normalmente acomete mulheres em período de pós – menopausa. Objetivo: Revisar a literatura pertinente acerca das formas de tratamento da síndrome da ardência bucal, tendo como foco o uso de fitoterápicos como principais agentes terapêuticos. Metodologia: Revisão de literatura com levantamento bibliográfico de artigos científicos originais e de revisão indexados nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo, analisando as publicações no período de 2011 a 2021 na língua portuguesa, inglesa e espanhola. Os trabalhos foram filtrados a partir de critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Através desse estudo, pode-se observar que, o uso de medicamentos fitoterápicos vem sendo um método cada vez mais popular para o tratamento da dor, seja de maneira isoladamente ou como complemento às abordagens médicas tradicionais. No entanto, as pesquisas que demonstram a eficácia das terapias à base de ervas no tratamento da dor são limitadas, o que limita a sua utilização na odontologia. Considerações Finais: A Síndrome da Ardência Bucal (SAB) ainda se caracteriza como um desafio diagnóstico e terapêutico para o Cirurgião - Dentista, uma vez que sua etiologia e patogênese permanecem desconhecidas, dificultando escolha de um tratamento padrão a ser utilizado. Assim, o uso de fitoterápicos oferece várias vantagens no tratamento da SAB, apresentando – se como uma opção terapêutica promissora. No entanto, ainda são necessários mais estudos que comprovem sua eficácia terapêutica.