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A Grande Depressão ocorreu em 1929 através da soma de um conjunto de fatores, entre os quais, destacam-se: a imigração de muitos europeus para as terras norte-americanas em busca de um novo futuro, o fim da Primeira Guerra Mundial, a superprodução de mercadorias, o modelo de economia liberalista, a má distribuição de renda, a desvalorização das empresas norte-americanas, entre outros. Diante desse cenário histórico, no qual a economia americana sofria com um desequilíbrio entre produção (elevada) e consumo (reduzido), a presente pesquisa objetiva compreender as mudanças ocorridas nas demonstrações contábeis após a regulamentação financeira advinda da crise de 1929. Já como objetivos específicos: 1) Comparar cenários contábeis antes e após a primeira guerra mundial; 2) Analisar as mudanças regulamentadoras no mercado financeiro em decorrência da crise de 1929; e 3) entender as mudanças nos demonstrativos contábeis no período anterior e posterior à crise de 1929. Metodologicamente, desenvolve-se uma pesquisa bibliográfica, com uma abordagem qualitativa e natureza descritiva. Os resultados apontam para uma mudança de paradigmas econômicos após a crise, na qual o país transitou do modelo liberalista para o intervencionista. Tal mudança possibilitou a intervenção direta do Estado a partir do Plano New Deal. Além das ações governamentais, os contadores da época agiram em busca de combater a crise, estabelecendo princípios e regras para os procedimentos contábeis. Conclui-se que as ações realizadas pelo Estado, bem como pelos contadores foram relevantes não só para conter a crise financeira da época, mas para estabelecer mundialmente um sistema financeiro seguro e fixo, de modo a evitar possíveis crises futuras. |
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