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A má oclusão de classe II esquelética é umas das deformidades craniofaciais mais comuns de serem encontradas na prática da ortodontia, com uma prevalência de 19,56% dos casos, podendo ocorrer pela combinação de alterações não só esqueléticas, mas também dentoalveolares e de tecidos moles. Os tratamentos disponíveis vão desde a correção funcional precoce, camuflagem ortodôntica até o tratamento ortodôntico e ortognático combinado; a maioria dos pacientes que são encaminhados para cirurgia, realizam um tratamento ortodôntico específico prévio. O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso clínico do tratamento orto-cirúrgico de uma paciente considerada classe II esquelética, apresentando o protocolo empregado para resolubilidade do caso. Paciente do sexo feminino, feoderma, 16 anos, ASA I, procurou o serviço de Cirurgia de uma clínica especializada em cirurgia BucoMaxiloFacial, queixando-se da estética facial e do sorriso. No exame físico observou-se terço inferior da face diminuído, falta de selamento labial em repouso, deficiência no mento, aprofundamento do sulco mentolabial, retrusão mandibular, excesso vertical de maxila, protusão da maxila, sorriso gengival, overbite e um nítido desequilíbrio facial. Por meio da avaliação clínico-radiográfica, concluiu-se o diagnóstico de deformidade dentofacial classe II de Angle 1ª divisão, com excesso vertical de maxila e deficiência ântero-posterior de mandíbula, com perfil facial convexo. O tratamento proposto foi cirurgia ortognática bimaxilar e mentoplastia de avanço, obtendo-se resultado satisfatório funcional e estético, com melhora da mastigação, respiração, perfil facial e sorriso. |
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