Percepções de alunos do ensino fundamental de uma escola pública de Damião-PB acerca da prevenção da pandemia da COVID-19

Abstract

O presente artigo propõe identificar qual a percepção de alunos do 6º ano e 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Nino, na cidade de Damião-PB, sobre o conhecimento das formas de prevenção da Covid-19, sobretudo diante de toda uma propaganda negacionista quanto a gravidade do vírus e das medidas apontadas pela Organização das Nações Unidas (OMS)e pelo Ministério da Saúde (MS), como eficazes para a prevenção da Covid-19: o uso de máscaras, o isolamento social, a higienização das mãos com água e sabão e/ou álcool 70% e a vacinação. Esse protocolo sanitário foi adotado no mundo inteiro, sendo que em alguns países como o Brasil, existiu a recusa por parte de sujeitos sociais em sua adoção e denegava sua eficiência e importância, com destaque para o Presidente da República Jair Bolsonaro e parte de sua equipe. Os estudantes consultados foram questionados se eles e seus familiares seguiram os cuidados e protocolos na pandemia da Covid-19, e se estes e suas famílias são favoráveis a vacina. Realizou-se um estudo descritivo de abordagem qualitativa, com aplicação de formulários de forma online, com perguntas objetivas utilizando a escala de Likert e pergunta subjetiva, com 24 alunos do sexto e nono ano do ensino fundamental. Para verificação dos resultados foi realizada a análise de conteúdo. Os alunos de modo geral, tem uma opinião de que a população de Damião cumpre “muito” as regras de distanciamento social e uso de máscara e álcool 70% como também da mesma forma sua família. Acreditam que a ciência contribui “muitíssimo” no combate ao coronavírus, que a vacina é importante para conter o avanço do coronavírus e consequentemente as mortes em decorrência do vírus, bem como, eles e suas famílias são favoráveis a vacina contra o Covid-19. Em suma, o presente estudo revelou que não houve interferência negacionista no tocante as regras, cuidados implantados e instruídos pela Organização das Nações Unidas (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS). Constatou-se que os estudantes confiam e acreditam na ciência e no que ela traz de benefícios para a saúde pública.