Resumo:
Objetivou-se avaliar as evidências científicas atuais sobre a frequência de doença
periodontal em crianças e adolescentes com paralisia cerebral em comparação com
indivíduos sem paralisia cerebral. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática
seguindo o checklist PRISMA. Sete bases de dados eletrônicas foram acessadas
como fontes primárias de estudo. A "literatura cinzenta" também foi incluída para
evitar vieses de seleção e publicação. O risco de viés entre os estudos incluídos foi
avaliado com a Ferramenta de Avaliação Crítica do Instituto Joanna Briggs para
Revisões Sistemáticas. A pesquisa resultou em 376 registros, dos quais 5 foram
considerados elegíveis para esta revisão. Os estudos evidenciaram que a frequência
de gengivite e hiperplasia gengival, bem como o índice de placa e de higiene oral
são significativamente maiores em crianças e adolescentes com paralisia cerebral
em comparação com indivíduos sem paralisia cerebral. Crianças e adolescentes
com paralisia cerebral merecem cuidados especiais em relação à saúde bucal, uma
vez que são mais propensos a apresentarem alterações gengivais em comparação
com indivíduos sem paralisia cerebral.
Descrição:
LIMA, Manoel Pereira de. Doença periodontal em crianças e adultos jovens com paralisia cerebral: uma revisão sistemática. 2019. 25 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2019.