Resumo:
O presente trabalho intitulado “O bando de Lampião e a presença feminina (1930-1938)” tem como objetivo analisar a vivência feminina no bando, bem como ocorria a entrada das mulheres no cangaço, o cotidiano e as contribuições delas para esse movimento social. Essa foi uma pesquisa qualitativa, fundamentando-se nas contribuições de autores como: (NEGREIROS, 2018), (CLAUDINO, 2013), e (CHANDLER, 1980) dentre outros. Dessa forma, utilizou-se o método da história oral por meio dos relatos transmitidos pelas cangaceiras e encontrados mediante a análise do documentário de: VIANA, Lucas. Neto, Manoel, buscou compreender as relações de poder na história do cangaço. Sendo assim, os resultados desta pesquisa apontam para a importância da discussão sobre a entrada das mulheres nos bandos de cangaceiros, a violência sofrida por elas, e as dificuldades de se viver sem um teto. O patriarcalismo dominante na sociedade sertaneja se reproduzia no cangaço. A figura do homem como dono do poder e as mulheres submissas as suas vontades eram bastante comuns, bem como a representação masculinizada daquelas que ousavam questionar essa estrutura.
Descrição:
SOUZA, I. C. de. O bando de Lampião e a presença feminina (1930-1938). 2022. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2022.