Resumo:
O Cangaço é um movimento que representa o Nordeste, seja culturalmente, seja pelo
estereótipo de heroísmo associado às figuras de Lampião e de Maria Bonita. Um movimento
que, em sua essência, envolvia a dominação e o poder pelo uso da violência. Maria Gomes de
Oliveira, a Maria Bonita, por sua vez, representou uma figura de força e coragem dentro de um
movimento que valorizava a figura do homem. Diante disso, torna-se relevante investigar o
engajamento de mulheres no Cangaço através da figura de Maria Bonita, bem como refletir
sobre o que era ser cangaceira nesse período. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é
problematizar a respeito da inserção das mulheres no movimento cangaceiro, buscando olhar
com especial atenção para a figura de Maria Bonita e as imagens que nos chegam sobre ela
hoje. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico e de imagens e vídeos, que
resultou no texto, ora dividido em três partes, sendo elas: um contexto histórico do que foi o
movimento do cangaço e sua representatividade no Nordeste; como se deu a entrada das
mulheres no cangaço, enfatizando o papel das mulheres no movimento e; a figura de Maria
Bonita através dos tempos, como a mesma era vista na época e como essa percepção foi sendo
alterada ao longo dos anos. Por fim, colocam-se as considerações finais, que refletem sobre o
papel social da figura dessa cangaceira que se tornou famosa e representante da força feminina
sertaneja. Maria Bonita foi um evento histórico, que é e vai continuar sendo apreciado.
Descrição:
MELO, A. P. de. O cangaço e as mulheres: Maria Bonita através da história. 2022. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2022.