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Com a extinção da Correção Monetária em 1995, as empresas deixaram de reconhecer os efeitos
inflacionários nas demonstrações contábeis. Mesmo com a inflação em índices mais moderados, as informações publicadas apresentam distorções. Pretende-se então com esse trabalho analisar o impacto do plano real nas Demonstrações Contábeis depois da criação da moeda, isto é, de 1994 a 2019, quando o plano completou 25 anos de atuação. Para ilustrar esse impacto, fez uso de forma simplificada do Balanço Patrimonial (BP) e da Demonstração do Resultado de Exercício (DRE) da empresa AMBEV.SA. De acordo com os resultados, utilizando a Correção Monetária Integral, nos períodos de inflação, a empresa conseguia refletir suas demonstrações contábeis, bem como os resultados apurados de forma mais adequada, nesse sentido, observa-se que o não reconhecimento desse custo inflacionário camuflado nas demonstrações contábeis das empresas pode prejudicar sensivelmente os resultados encontrados em sua análise econômico-financeira. Ao final deste trabalho, conclui-se que, os resultados apurados apontam para que a inflação é percebida como presente na atualidade, afetando não só as organizações, mas o poder de compra da sociedade como um todo. As empresas tornam-se cada vez mais vulneráveis ao mercado e esse mesmo mercado exige que elas aprimorem suas ferramentas e seus capitais intelectuais, a fim de controlar os riscos causados pelos casos de contingências, sendo assim controlar esses riscos tornam-se fundamentais para uma tomada de decisão mais ágil. |
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