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As pontes, também chamadas de obras de arte especiais, apresentam uma vida útil de projeto elevada, cerca de 100 anos, embora isso não signifique que não se deva ter cuidados ou que as mesmas sejam eternas. A ausência de manutenção preventiva atreladas à ação das intempéries contribuem para que as pontes adquiram, com o passar do tempo, diversas manifestações patológicas. O objetivo do trabalho foi realizar a análise das principais manifestações patológicas presentes em duas pontes de concreto armado na microrregião agreste potiguar, além de fazer o reconhecimento das causas dessas manifestações patológicas, e através desse reconhecimento, propor possíveis soluções a serem tomadas para a resolução do problema. A
metodologia deste estudo consistiu em realizar inspeções in loco com registro fotográfico para identificação das manifestações patológicas, bem como foram realizados ensaios de verificação de profundidade de carbonatação, medição de abertura de fissuras e medição do cobrimento do concreto em pilares. A ponte
localizada no município de Lagoa d’Anta apresentou corrosão em diversos elementos, eflorescência, fissuras com abertura dez vezes maior do que o permitido pela NBR 6118/2014 para fissuras em serviço, além de pilares com segregação do concreto e áreas onde foram aspergidas a fenolftaleína completamente carbonatadas. Já a ponte Regis Bittencourt, do município de Nova Cruz/RN, apresentou corrosão no tabuleiro
da ponte, eflorescência, biodeterioração e pilares com redução na seção. Tendo em vista o nível de corrosão e degradação observados nas pontes, é possível concluir que as duas pontes estudadas necessitam de reparos, e, caso não sejam reparadas, acarretará em uma diminuição na vida útil de tais estruturas. |
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