Resumo:
Nas últimas décadas, os estudos da memória vêm ocupando um espaço significativo
nas análises críticas dos meios literário e histórico. Através das obras A Cor púrpura
(1982), de Alice Walker e Diário de Bitita (1986), de Carolina Maria de Jesus,
buscamos identificar o resgate da memória a partir das suas implicações históricas e
culturais, relacionando dois representantes do gênero confessional: a carta e o
diário. Esse processo de escrita confessional, através de escritos da memória, como
meio de resistência ao estabelecido, será aqui abordado sob os aportes teóricos de
Bakhtin(2000); Burke(1992); Bauman(2005); Bhabha(2007); Bruno(2004);
Castro(1992); D’onofrio(1995); Foucault( 1999; 2009); Hall(2006); Khote(2002);
Lajolo & Duarte (2009); Possenti ( 2009) e Showalter (1994). Apresentando como
pano de fundo a necessidade de falar de si, a voz de Celie e de Bitita denunciando
as opressões vividas através do seu testemunho, utilizando como fio condutor as
memórias.
Descrição:
DAWSLEY, S. L. A escrita de si em a cor púrpura, de Alice Walker, e Diáro de
Bitita de Carolina Maria de Jesus. 2013. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Literatura Comparada)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2013.