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Este trabalho tem por objetivo analisar o endividamento da população brasileira no cenário da pandemia COVID-19, bem como as consequências psicológicas para o indivíduo e a importância da ação do gestor público. A partir do ano de 2020, com uma pandemia do coronavírus, o cenário de acúmulo de dívidas foi acentuado devido a redução da renda e extinção de muitos postos de trabalho. A gestão nacional acatou propostas de distanciamento entre as pessoas logo nos primeiros meses de surto, com o objetivo de conter a propagação do coronavírus no país. Neste cenário, diversos mercados tiveram oscilações consideráveis, desarticulando toda uma cadeia produtiva, atingindo uma camada significativa de trabalhadores, principalmente os informais. Para atender ao objetivo delineado, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e abordagem qualitativa por meio do estudo de trabalhos acadêmicos. Empregou-se também a abordagem quantitativa por meio de dados secundários da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A partir dos dados analisados, constatou-se que houve um aumento do endividamento das famílias brasileiras desde a pandemia da COVID-19, sendo o cartão de crédito, os carnes de lojas e o financiamento de carro os principais causadores dessas dívidas. Diante desses resultados e da revisão da literatura realizada foi possível apontar diversas soluções que podem ser tomadas sobre o orçamento familiar, bem como explanar a importância da atuação dos gestores públicos. Complementando este último tema, exemplificou-se a prática de prefeituras nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país mediante o cenário de isolamento social e apontou-se algumas possíveis estratégias gerais de enfrentamento do endividamento. |
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