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As estruturas em concreto armado tornaram-se um marco do avanço tecnológico entre o século XIX e XX, possibilitando a construção de estruturas complexas e alcançando marcas extraordinárias para a engenharia. Dentre estas construções, destacam-se as pontes, cuja importância é notadamente relacionada com o direito fundamental de ir e vir, permitindo o deslocamento de veículos e pedestres em um trajeto antes impossibilitado por um corpo d’água. Todavia, a garantia desse direito entra em risco a partir do momento em que não há o devido cuidado com estas estruturas, oferecendo risco aos usuários. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo realizar a análise das principais manifestações patológicas que uma ponte localizada no agreste paraibano está sujeita, identificar as causas e origens relacionadas aos fenômenos observados, além de propor intervenções para solucionar tais problemas. O estudo foi realizado, primeiramente, através de vistorias no local, com inspeção visual e registro fotográfico, além de exames complementares para verificar o grau de carbonatação e o nível de fissuração, como também aferir o cobrimento dos elementos e verificar a seção de armaduras expostas. Com os dados colhidos, foi realizado o mapeamento de danos para identificar os pontos críticos da estrutura. O estudo mostrou que eflorescências, corrosão das armaduras, trincas e fissuras e desplacamento, são os problemas mais recorrentes na edificação, com destaque para os elementos mais danificados, que apresentaram rompimento e perda de seção em amaduras, grandes áreas com desplacamento e alto nível de carbonatação. Então, devido ao nível de degradação em diversos elementos da estrutura, foi possível concluir que, se não realizadas intervenções, haverá risco à segurança dos usuários e à durabilidade da estrutura, que tende a ser reduzida drasticamente com a evolução dos casos. |
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