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Manchas dentárias, irregularidades na superfície do esmalte e pigmentação indesejada são condições clínicas que interferem diretamente na harmonia do sorriso. A microabrasão do esmalte tornou-se o procedimento de referência quando se trata da resolução de descolorações ou defeitos superficiais do esmalte, sendo considerada um tratamento estético, conservador, rápido e seguro. A técnica é indicada para o tratamento estético de manchas intrínsecas, como fluorose, hipoplasia e amelogênese imperfeita. Sendo assim, o presente trabalho objetiva realizar uma revisão de literatura acerca da microabrasão do esmalte, discutindo os aspectos relativos à evolução do procedimento, vantagens, desvantagens, indicações e contraindicações, às técnicas e suas variações e as alterações que são geradas na estrutura do esmalte, a fim de averiguar sua eficácia clínica. Para isso, uma busca bibliográfica foi realizada por meio das bases de dados online do National Center for Biotechnology Information - NCBI (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde - BVS, (LILACS/MEDLINE), sendo utilizado os termos: Microabrasão do Esmalte/ Enamel Microabrasion e Fluorose Dentária / Dental Fluorosis, restringindo a busca aos estudos publicados nos últimos 05 anos (2017-2022). Foram consultados 69 trabalhos e após análise, 24 deles foram selecionados. Assim, pode-se concluir que a microabrasão do esmalte é um procedimento eficaz e conservador na remoção das manchas intrínsecas, alterações de cor, irregularidades e defeitos localizados nas camadas mais externas do esmalte. Configura uma técnica simples, rápida, que necessita de menores custos de investimento e tempo clínico, não gera danos ao paciente e proporciona bons resultados estéticos e sucesso clínico a longo prazo. |
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