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As macrófitas aquáticas formam um grupo de plantas que habitam uma gama de ecossistemas aquáticos. Nestes, elas desenvolvem características essenciais para o ecossistema, como microhabitat e alimento para outros táxons. O estudo teve como objetivo entender a influência de diferentes formas biológicas de macrófitas no desenvolvimento de Salvinia auriculata Aubl. em três ambientes aquáticos da região metropolitana de João Pessoa. Para isto, foram feitas coletas bimensais da biomassa e morfologia da espécie, bem como da biomassa das formas biológicas presentes nos três ambientes, sendo dois reservatórios e uma lagoa. Foram encontradas onze famílias da macrófitas, distribuídas em cinco formas biológicas, sendo cinco famílias, presentes nos três ambientes de coleta. O comprimento, a largura, o número de folhas, o número de ramificações e a biomassa da espécie, apresentaram variância significativa (p<0,05) para o reservatório da Penha. A presença de esporocarpo só ocorreu neste ambiente. A biomassa de emergente foi a única dentre as formas biológicas que coexistiam com S. auriculata que apresentou diferença entre os ambiente, sendo esta diferença ocorrente no reservatório do Balneário de Águas Minerais. A forma biológica emergente foi a única que apresentou correlação negativa (p<0,05) com todos os parâmetros analisados, exceto com número de ramificações. A biomassa de flutuante fixa apresentou correlação positiva (p<0,05) com os esporocarpos. Todas as variáveis de S. auriculata, apresentaram correlação positiva (0,05) entre si, demonstrando grande plasticidade morfológica de uma espécie daninha. Mesmo a espécie S. auriculata tendo seu desenvolvimento influenciado negativamente pela forma biológica emergente, ela consegue manter-se nos ambientes durante todo o ciclo sazonal a partir de estratégias de crescimento e reprodução. |
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