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A disfunção temporomandibular provém de danos causados nos músculos da mastigação ou na articulação temporomandibular, acarretando ao indivíduo sintomatologia dolorosa, restrição dos movimentos e estalidos. Essas alterações são subdivididas em três subgrupos, dor e disfunção miofascial, desarranjo funcional e doença degenerativa/inflamatória. O enfoque desse trabalho está no segundo subgrupo, composto pela anquilose pós-traumática, a qual é ocasionada por uma junção dos componentes moles e duros da articulação temporomandibular, se subdividindo em intra-articular e extra-articular. O objetivo dessa produção é analisar por meio da sintetização de produções cientificas como a anquilose extra-articular se caracteriza e qual a melhor estratégia de tratamento para essa condição. O paciente do presente caso, possui 26 anos e apresentou-se a unidade com queixa de dificuldade de abertura bucal. Durante a anamnese, o indivíduo relatou que há 7 anos sofreu acidente motociclístico, tendo diversos traumas, incluindo múltiplas fraturas de face, as quais o mesmo se negou ao tratamento. No exame físico, observou-se uma grande deformidade facial à esquerda, limitação de movimentos de lateralidade e protrusão mandibular, além de impossibilidade de movimentos de translação condilar bilateral, já no exame de imagem foi notório a presença de massa hiperdensa entre o processo coronóide esquerdo e a porção medial do arco zigomático ipsilateral. Com essas características se chegou ao diagnóstico de anquilose extra-articular, para o tratamento optou-se por uma coronoidectomia, essa é a abordagem mais utilizada por profissionais e tem promovido resultados satisfatórios na devolução da abertura bucal, principalmente quando se associa essa técnica a medidas profiláticas para re-anquilose. |
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