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O período de pandemia estabeleceu novas regras e práticas no dia a dia das pessoas. A pandemia do Covid-19 tem sido um momento desafiador que suscitou algumas reflexões dos pesquisadores do seu grupo de pesquisa, principalmente no que diz respeito à prática docente no ensino emergencial a distância. Nesse contexto, o trabalho tem como objetivo identificar os principais desafios do ensino de Geografia por meio do ensino remoto, assim também entender por meio do levantamento bibliográfico, de que forma sucedeu as aulas e questões sobre aprendizado em salas virtuais na visão do professor. Assim também entender como foi o acesso à internet num país de dimensões continentais como o Brasil. A metodologia que auxiliou na pesquisa dos objetivos foi a quantitativa/qualitativa, em que os artigos selecionados possuíam critério para a escolha como, ano de publicação, temática, diretrizes e leis educacionais vigentes e idioma português. Nesse sentido, tendo em vista o ambiente pandêmico, o trabalho corroborou sobre a necessidade de discutir sobre o novo formato de ensino e em questão a disciplina de geografia, ciência que tem o meio ambiente e as relações natureza-sociedade como ponto principal da ciência. Desta forma os principais autores utilizados para este estudo foram Barbosa (2020), Gomes et al. (2020), Leal (2020), Santos (2020), Silva (2020), Da Silva e Da silva, (2021) e Souto & Morais (2021), e que formaram as bases para discutir sobre o alcance da tecnologia, o papel da escola e as consequências do ensino remoto em uma época em à educação não estava preparada para os novos modos, assim como a desigualdade quanto ao acesso a meios e internet. Como resultado tem-se que o ensino a distância não apenas agravou a vulnerabilidade das escolas em tempos de crise, mas também a vulnerabilidade dos países na promoção da educação de qualidade e a vulnerabilidade das instituições públicas encarregadas de promover a igualdade de acesso à educação. sem levar em conta as particularidades de cada escola em cada parte do nosso país. Porque medidas tomadas em escala nacional apenas evidenciam as desigualdades socioespaciais que vivemos no Brasil. |
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