A digitalização da sustentabilidade como ferramenta de promoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável: um estudo de caso da startup e-troka

Abstract

A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar e compreender a relação entre a tecnologia e a sustentabilidade no contexto das Relações Internacionais. A pergunta-problema que motivou a realização do estudo foi a seguinte: como a tecnologia pode ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em países em desenvolvimento, considerando a urgência da implementação desses objetivos em relação à transformação social, econômica e ambiental? Utilizou-se da pesquisa exploratória como tipologia de investigação sob uma abordagem qualitativa para identificar possíveis respostas. Foi realizado um levantamento, não exaustivo, de informações relevantes em bibliografias, sites e vídeos na Internet relacionadas ao tema do trabalho. A principal metodologia adotada foi o estudo de caso, com foco na startup E-troka, a qual surgiu do curso de Relações Internacionais do Campus V da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Para coletar os dados primários, a técnica escolhida foi a aplicação de questionários online por meio da plataforma Google Forms. Foram aplicados quatro questionários, um para cada diretor de cada departamento da empresa, com o objetivo de obter informações relevantes e específicas sobre cada setor da startup. As respostas estão estruturadas em quadros para uma melhor compreensão. Mediante a análise das informações, infere-se que a execução, por parte da startup E-troka, da digitalização da sustentabilidade através da tecnologia, promove a implementação dos ODS em escala local, sob uma perspectiva internacional. Além disso, conclui-se que a relação entre a tecnologia e a sustentabilidade, na perspectiva das Relações Internacionais, deve ser compreendida como uma questão complexa e multifacetada, o que exige uma abordagem integrada e holística das três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental a partir da ótica dos países em desenvolvimento, os quais enfrentam desafios estruturais que dificulta, no curto e médio prazo, a completa implementação da Agenda 2030.