Resumo:
A Organização dos Estados Americanos, criada em 1948 e uma das principais Organizações internacionais intergovernamentais (OIGs) do mundo, visa manter uma ordem de paz e justiça no continente americano, promovendo solidariedade e intensificando a colaboração entre seus membros.
Este artigo analisa se suas decisões seguem os princípios prescritos na Carta e se há interferência de potências membros nessas decisões. O método utilizado foi o comparativo, analisando três estudos de caso: Cuba (1962), Honduras (2009) e Venezuela (2019), concluindo-se que as decisões da OEA, nos casos de Cuba e Venezuela, mesmo tomadas pela própria OIG, se contrapõem à defesa dos princípios de não intervenção e autodeterminação dos povos, seguindo interesses estadunidenses em manter apenas políticas neoliberais na América Latina.
Já no caso Hondurenho, a OEA prezou pela restituição da democracia no país e pela sua autodeterminação. Assim, o autor entende que as OIGs podem ser utilizadas por potências membros da instituição para atender aos seus próprios interesses, utilizando-se, para isso, dos seus próprios tratados.
Descrição:
MOURA, Estênio Victor Venâncio. As organizações internacionais como forma de dominação politica e econômica: A OEA em Cuba (1962), Honduras (2009), e Venezuela (2009). 2020. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2023.