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Os anos de 2020 e 2021 trouxeram inúmeros desafios à educação nacional, a todas
as disciplinas que compõem o currículo educacional, não sendo uma realidade
exclusiva à Geografia, mas que a impactou de maneira significativa. Com o advento
da pandemia da COVID-19, ensinar se tornou ainda mais desafiador em virtude da
necessidade de ressignificar o processo de ensino-aprendizagem que, em um
primeiro momento, ocorreu de forma totalmente remota, isto é, cem por cento online
e, posteriormente, híbrida. Tais formatos foram adotados em virtude das medidas de
segurança instituídas para conter a disseminação do Corona Vírus, como o isolamento
social. Consequentemente, houve uma reestruturação do ambiente de ensino e, com
ela, percebeu-se inúmeras dificuldades, como a falta de infraestrutura (falta de
dispositivos como smartphone ou computador, de internet ou da comunicação entre
ambos) e despreparo para lidar com tais tecnologias da informação e comunicação
(TICs), que é uma prerrogativa do modelo não presencial, seja do remoto ou do
híbrido. Tendo em vista este cenário, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar
os impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na popularização
do ensino híbrido com o advento da pandemia da COVID-19. Os objetivos específicos,
por sua vez, são: refletir sobre os impactos da pandemia provocada pela COVID-19
na educação, discutindo sobre o ensino remoto e híbrido como estratégias adotadas
pelas escolas brasileiras; apresentar as metodologias ativas relacionadas ao ensino
de Geografia no cenário da pandemia; refletir sobre os desafios enfrentados quanto a
aderência ao modelo híbrido; averiguar os principais desafios e dificuldades
introduzidos pelo contexto pandêmico na disciplina de Geografia; e identificar os
problemas e dificuldades relacionados aos recursos tecnológicos mobilizados no
ensino híbrido no contexto da pandemia da COVID-19. O problema de pesquisa que
norteará este estudo é: quais são as principais dificuldades enfrentadas pelo docente
quanto ao formato híbrido e/ou remoto e até que ponto o formato é vantajoso? Para a
elaboração do estudo optou-se pela metodologia da revisão bibliográfica. A coleta dos
dados foi feita no Google Acadêmico e na Scielo. Os descritores considerados foram
ensino híbrido e pandemia; ensino remoto e pandemia; dificuldades de ensino na
pandemia; e ensino de Geografia na pandemia. Os critérios de inclusão e exclusão
foram: materiais predominantemente dos ultimos 2 anos, período em que o
formato. |
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