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Com a pesquisa foi possível fazer uma análise sobre a ocupação popular e reubarnização do Porto do Capim em João Pessoa/PB. Essa importante comunidade nascida às margens do Rio Sanhauá é abandonada pelos órgãos públicos e, por isso, deve-se ter um olhar diferenciado para toda a dimensão sociocultural existente naquele lugar. Os objetivos específicos foram: a) verificar a situação atual da área do Porto do Capim, reconhecendo as dificuldades e lutas pela tradição cultural; b) refletir sobre uma proposta alternativa e viável que seja como um meio termo e outras formas de readequação, sem o prejuízo afetivo e cultural e tradicional da comunidade; c) discutir a viabilidade do projeto proposto pela Prefeitura de João Pessoa, identificando causas e efeitos com a implantação do Parque Ecológico Sanhauá e d) Estudar questão da reurbanização do Porto do Capim. Entre os autores que deram base estudo destacamos está Santos (1978); Gonçalves (2019); Araújo (2006); Aguiar (1992); entre outros. Já nos procedimentos metodólogicos fez-se o levantamento bibliográfico e a análise geográfica da realidade urbana do Porto do Capim. A comunidade do Porto do Capim é formada, hoje, por mais de 500 famílias e em sua maioria são originárias do fim do porto, tendo se estabelecido na área por quase 80 anos. A cidade foi fundada em 1585, às margens do Rio Parahyba, formando dois núcleos urbanos principais: a Cidade Baixa, (Varadouro) que era caracterizada pelo cais do porto e por atividades de comércio e serviços e, até então, a única centralidade até a década de 1960, quando se iniciou o processo de expansão da cidade de João Pessoa. |
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