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A história de posse e luta por terra no Brasil é um fenômeno que configurou a economia, a
política e a vida da população trabalhadora nos espaços rurais e urbanos do país. O monopólio
produtivo das terras para exportação de commodities, causa um controle social daqueles que
não as tem e, assim, ocorre o êxodo rural do campo para as periferias e os centros urbanos
municipais, os camponeses buscando empregos e uma melhora na qualidade de vida. Com
isto, este trabalho vincula a produção econômica nos espaços rurais de Mari, que organiza a
população segundo as forças territoriais que se impõe e, que contraditoriamente, encontram
resistência no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que lutam para manter
no campo o trabalhador rural. Tem como objetivo geral compreender a relação entre campo e
cidade no município de Mari, através do seu processo histórico de territorialização, na luta por
terras, desenvolvimento econômico e bem-estar da população trabalhadora rural.
Desencadeando a sua organização territorial/espacial atual. Fazendo-se um estudo qualiquantitativo, foram feitos os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica e
documental, entrevistas, trabalho de campo e uma análise de dados quantitativos de sites
como: IBGE e SIDRA. Além de utilizar o materialismo histórico – dialético para dialogar
sobre o fenômeno estudado em sua totalidade. A discussão se pauta nas políticas de
implementação agrícola que resultaram na dissipação da população do campo para cidade,
além, de uma estrutura de requalificação dos espaços rurais com a luta por terra e a criação do
Assentamento Zumbi dos Palmares. |
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