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Violência contra a mulher e traumas maxilofaciais no período da pandemia do covid-19: um estudo retrospectivo no hospital de emergência e trauma senador humberto lucena

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dc.contributor.author Araujo, Maria Renata Alves de
dc.date.accessioned 2023-12-06T12:47:07Z
dc.date.available 2023-12-06T12:47:07Z
dc.date.issued 2023-11-14
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/30448
dc.description ARAUJO, Maria. Violência contra a mulher e traumas maxilofaciais no período da pandemia do Covid-19: um estudo retrospectivo no hospital de emergência e trauma senador Humberto Lucena. 2023. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba Araruna PB , 2023. pt_BR
dc.description.abstract No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) caracterizou o surto de COVID-19 como uma pandemia. As medidas restritivas decretadas com o intuito de conter e gerenciar a pandemia acentuaram o risco de violência contra as mulheres, criando uma "pandemia sombra dentro da pandemia", como foi denominada pelas Nações Unidas. A violência doméstica pode ser perpetrada, incluindo violência física, psicológica, sexual, econômica e stalking. A violência física se caracteriza como o tipo de violência mais comum contra a mulher no Brasil. Aregião de cabeça e pescoço é a mais acometida nesse tipo de violência, estando frequentemente relacionada à ocorrência de traumas bucomaxilofaciais. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é avaliar a incidência dos traumas maxilofaciais expressos como consequência da violência física empreendida contra a mulher durante o período da pandemia do Covid-19, em um Centro de Referência no atendimento à vítima de trauma, na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba. Foram incluídos no estudo o total de 246 prontuários médicos de mulheres que compareceram ao Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena durante o período da pandemia do Covid-19 – de janeiro de 2020 a dezembro de 2021 - com traumas na região maxilofacial resultantes de violência. Foram analisados um total de 112 prontuários do ano de 2020 e 134 prontuários de 2021. Em relação a distribuição dos dados no período de 2020 e 2021, identificou-se que a maioria das notificações do ano de 2020 foi no mês de janeiro (n=18; 16,1%), enquanto que para 2021 foi no mês de janeiro, agosto e outubro (n=14; 10,4%). No tocante a faixa etária, a maioria foi de 20 a 29 anos em 2020 (n=35; 31,3%) e em 2021 (n=44; 32,9%). O local de residência que mais predominou foi João Pessoa tanto em 2020 (n=69; 61,6%), quanto em 2021 (n=83; 62,0%). Quanto aos dados clínicos dos traumas da violência, a maioria das pacientes no ano de 2020 apresentou o tipo de trauma de tecido mole (n=83; 74,1%), na região nasal (n=32; 28,6%), lado frontal (n=55; 49,1%). Em relação aos dados de 2021, o predomínio se deu entre aquelas que o trauma foi de tecido mole (n=88; 65,7%), em mais de uma região da face (n=32; 23,9%), no lado frontal (n=59; 44,0%). A violência contra a mulher é um problema gravíssimo de saúde pública que se intensificou no período da pandemia do Covid-19. Os resultados do presente estudo evidenciam um padrão dos tipos de lesão maxilofacial decorrentes da violência contra a mulher, e que esse tipo de estudo pode auxiliar os profissionais da Odontologia a identificar esse padrão de trauma e detectar possíveis vítimas de violência contra a mulher. pt_BR
dc.description.sponsorship Edson Peixoto de Vasconcelos Neto pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Violência contra a mulher pt_BR
dc.subject COVID-19 pt_BR
dc.subject Traumatismos Maxilofaciais pt_BR
dc.title Violência contra a mulher e traumas maxilofaciais no período da pandemia do covid-19: um estudo retrospectivo no hospital de emergência e trauma senador humberto lucena pt_BR
dc.type Other pt_BR


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