dc.description.abstract |
O presente trabalhou buscou analisar e definir a colonialidade, suas influências na sociedade e
no contexto escolar, definir o pensamento decolonial e trazer um contraponto a essa visão
centralizadora e dominadora imposta pelo Norte Global. Em seguida, procurou interligar a
Geografia, o racismo e a colonialidade enquanto processos sociais enraizados que ditam
comportamentos, convicções e visões de mundo que, fomentadas pela globalização e com o
discurso da modernidade, buscam legitimar seus processos de exploração e dominação. Nesse
sentido, tendo por base a turma do 3º Ano “A”, da ECI Severino Félix de Brito, buscou analisar,
através da observação-participante e de questionários semiestruturados, como a colonialidade
ainda influência na formação dos discentes e na prática dos docentes, em específico dos
professores das ciências humanas (Geografia, História, Sociologia e Filosofia). Quanto ao
método, foi utilizado o fenomenológico, uma vez que os fenômenos não se encerram em si, mas
estão em constante mudança. Dessa forma, ao considerar o conhecimento como algo
descentralizado e construído socialmente através do tempo, a pesquisa bibliográfica também
foi utilizada a fim de embasar as discussões teóricas. Por fim, foi possível constatar a influência
da colonialidade no contexto escolar, tanto nos discentes como nos docentes, suas ligações com
o racismo e a globalização, e como o pensamento decolonial, em conjunto com a educação
geográfica crítica, pode trazer novas perspectivas educacionais e sociais. |
pt_BR |