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Este estudo tem como objetivo analisar o ensino de História a partir do impacto da pandemia de Covid-19 através do olhar docente na cidade de Aroeiras/PB. É notável que a educação formal está passando por uma série de mudanças ao longo do tempo, entre elas, as reformas curriculares no século XXI que podem ser interpretadas de diferentes maneiras. Sabe-se que a pandemia de Covid-19 ou SARS-CoV-2, foi um vírus que se propagou rapidamente em todos os países, atingindo a rotina de aulas de mais de 90% dos estudantes em todo o mundo, devido à suspensão dos modelos de ensino presencial (UNESCO; IESALC, 2020). Aliás, na nova era tecnológica, a pandemia além de impor/acelerar uma realidade digital a sociedade, reforçou ainda mais o uso intensivo, estando presente na nova adaptação do processo de ensino e aprendizagem de muitos estudantes. Para melhor entendermos esse impacto, foi desenvolvido nessa pesquisa um questionário, sem conter identificações, para que cinco professores/historiadores da cidade de Aroeiras/PB indicassem os antigos desafios de ensinar história, isto é, antes da pandemia, bem como os que surgiram durante o período de crise sanitária. Dito isto, utilizamos, metodologicamente, os conceitos de práticas e representações (Chartier, 1991) para entender as interpretações dos docentes sobre o aprendizado dos estudantes, sem perder de vista a historiografia referenciada sobre o Ensino de História, como: Bittencourt (2008; 2018), Schmidt (2012) e Fonseca (2001; 2009). Os resultados demonstram que o ensino de História durante a pandemia teve diferentes concepções entre os(as) próprios(as) docentes desse local, mas essas não foram, necessariamente, positivas. Esses educadores, reconheceram os diversos impactos negativos do evento sobre o processo de ensino-aprendizagem dos(as) estudantes. |
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