Resumo:
Este trabalho aborda a construção das narrativas em torno do evento conhecido como "18 de Maio" ou "Revolta de Gwangju” na Coreia do Sul, usando a teoria feminista, focando no papel das mulheres sul-coreanas e sua participação nessa luta histórica pela democracia. O objetivo é analisar o apagamento e a posterior retomada das histórias das mulheres, explorando como suas vozes foram negligenciadas e silenciadas na memória coletiva. A metodologia adotada consiste em uma revisão bibliográfica-documental, que abrange estudos acadêmicos, artigos e matérias dos jornais coreanos KBS e Hani, publicadas entre 2018 e 2022. Também, é realizada uma análise de conteúdo detalhada, examinando narrativas históricas, depoimentos pessoais e outras fontes primárias e secundárias. Este estudo fornece uma base teórica para futuras pesquisas a respeito do tema, além de contribuir para o fortalecimento da consciência histórica e a promoção de uma narrativa sobre mulheres em movimentos democráticos. Por meio dessa pesquisa, percebe-se que há, a partir de 2018, uma mudança no tratamento das mulheres que participaram do 18 de Maio, antes vistas apenas como vítimas e personagens secundárias da revolta, passando a serem reconhecidas pelo seu papel importante na luta pela democracia.
Descrição:
ANDRADE. M. C. N. P. de. A construção das narrativas do 18 de maio: apagamento e retomada das mulheres Sul-coreanas. 2023. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2023.