Resumo:
Os atentados de setembro de 2001 culminaram na gênese de uma nova estratégia de segurança nacional por parte do governo estadunidense. O programa, norteador do que posteriormente ficou conhecido como a Doutrina Bush, configurou-se num plano unilateral de combate ao terrorismo global, tendo seus princípios direcionadores extremamente contestados do ponto de vista legal e moral por diversos atores internacionais, sejam eles indivíduos como Jacques Chirac e Vladimir Putin, sejam instituições como a Anistia Internacional e a Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos. O presente trabalho objetiva analisar como a política externa da Era Bush é vista pela comunidade internacional a partir de uma questão pontual desse cenário, o posicionamento da ONU com relação à Guerra contra o Terror. Uma lógica claramente realista orientou a ofensiva americana ao Iraque e queremos entender se essa mesma lógica pode ser aplicada ao papel da ONU no palco internacional contemporâneo. Dessa forma, o que esse trabalho se propõe é analisar como esses dois importantes atores, a ONU e os EUA, interagem e se comportam na ordem internacional pós-11 de setembro, percebendo de que forma essa interação gera conseqüências e produz mudanças no cenário internacional.
Descrição:
LIRA, Thiago Espíndola. Entre bombas e escritórios: a relação entre os Estados Unidos e a ONU no cenário internacional pós 11 de Setembro. 2011. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais)- Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2011.