Resumo:
Este artigo buscou analisar a instrumentalização da diplomacia ambiental brasileira na política externa brasileira. Para isso, foi feita uma retrospectiva histórica da atuação da diplomacia ambiental em eventos escolhidos partindo da CNUMAD até o estabelecimento do Fundo Amazônia como objeto de análise. Assim, o estudo investigou se a diplomacia ambiental é instrumentalizada pelo Estado brasileiro para obter vantagens estratégicas para a política externa através da agenda ambiental. A pergunta de pesquisa que orientou este trabalho foi: o Estado brasileiro instrumentaliza a diplomacia ambiental através da sua política externa? Portanto, este trabalho procurou fazer uma análise histórica da atuação da diplomacia ambiental brasileira de 1992 até 2024 através de fóruns, COPs e demais eventos ambientais/climáticos. A metodologia utilizada foi qualitativa através de revisão de literatura e de análise documental. Por fim, chegou-se à conclusão de que o Estado brasileiro não instrumentaliza a diplomacia ambiental, mas sim governos específicos – como os governos de Fernando Afonso Collor de Melo e de Luís Inácio Lula da Silva –, que utilizam a agenda ambiental de forma utilitária através da diplomacia ambiental para obter projeção internacional e garantir vantagens políticas e econômicas.
Descrição:
MAURIZ, R. V. L. V. A diplomacia ambiental na política externa brasileira: um olhar sobre o Fundo Amazônia. 2024. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2024.