O ensino de geografia para alunos com transtorno do espectro autista: um estudo na Escola Municipal Celso Lisboa – Passa e Fica/RN

Abstract

A presente pesquisa busca incentivar a prática de uma educação inclusiva, tendo como alvo a disciplina de Geografia, suscitando um olhar mais dinâmico para os múltiplos estudantes que compõem uma sala de aula, sobretudo os que possuem o Transtorno do Espectro Autista – TEA. Para isso escolhemos uma turma do 4 º ano Ensino Fundamental (séries iniciais) da Escola Municipal Celso Lisboa, que faz parte da rede pública de ensino da cidade de Passa e Fica - RN. Para além disso, este escrito trata-se de uma pesquisa qualitativa/descritiva. Ressaltamos por meio desse estudo que o professor precisa promover estratégias metodológicas, que estimule a interação e o desenvolvimento dos alunos. Para isso é necessário a utilização de recursos didático/pedagógicos, que promovam o protagonismo dos alunos. Na Geografia existe uma riqueza de possibilidades, dentre elas, a confecção de maquetes e os croquis, como representação do espaço geográfico. Com isso é relevante que o professor assuma uma postura inclusiva para todos, por meio do acolhimento e empatia, ações que fazem a diferença na vida dos alunos, especialmente os que possuem Transtorno Global de Desenvolvimento, como é o caso do TEA. Ademais, o ambiente escolar é de muita importância para que os alunos se sintam acolhidos, respeitados e recebam as mesmas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento das demais crianças. É importante que as escolas disponibilizem recursos pedagógicos e suporte para colaborar com a inclusão para as aulas de Geografia, de forma lúdica e que os alunos possam participar das atividades, trabalhos coletivos em grupo com o objetivo de incluir a criança com TEA, nas aulas e trabalhar a disciplina com a intervenção pedagógica.