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Ao observarmos o ensino básico, encontramos diversas dificuldades nos espaços formais de
ensino, especialmente em relação à forma como o conteúdo é trabalhado. O ensino muitas vezes
se baseia em fórmulas e manipulação matemática, limitando-se à simples exposição do
conhecimento. Ao estudarmos o ensino de Física, especificamente, percebemos uma carência
na área, o que torna necessário um olhar mais criterioso por parte dos docentes e a busca por
formas de ensinar que cativem os estudantes. Uma possibilidade é a utilização de metodologias
ativas, especialmente as práticas experimentais, que são ferramentas eficientes no processo de
assimilação do conhecimento, pois tornam os estudantes mais ativos na sua aprendizagem.
Sabemos que nem todas as instituições de ensino possuem laboratórios físicos equipados, o que
impede o uso de atividades experimentais em sala de aula. Uma alternativa é a utilização de
experimentos de baixo custo, que podem suprir essa necessidade, proporcionando maior
dinamismo ao ensino. Este trabalho é de caráter qualitativo, classificado como pesquisa-ação,
e tem como objetivo o uso de experimentos de baixo custo para o estudo da calorimetria, com
a intenção de contribuir para o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes. O projeto foi
desenvolvido em uma escola pública no município de Paulista-PB, em uma turma do 2° ano do
ensino médio. Observou-se que os estudantes foram receptivos a novas metodologias de ensino.
Com a execução da atividade experimental, percebemos que os estudantes a consideraram
interessante e motivadora. Por meio deste trabalho, demonstramos que atividades experimentais
de baixo custo são bem aceitas no ambiente escolar, pois permitem aos estudantes aprofundar
conceitos físicos vistos teoricamente e podem ser primordiais para a melhoria do ensino-
aprendizagem. |
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