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Introdução: Os estudos de prontuários odontológicos são essenciais para o planejamento de condutas para pacientes com necessidades especiais (PNEs). A análise detalhada desses registros fornece insights valiosos sobre condições médicas, históricos de tratamento e necessidades específicas, permitindo uma abordagem odontológica mais personalizada e eficaz, aprimorando a qualidade da assistência. O estudo observou o perfil clínico-epidemiológico dos PNEs atendidos na clínica-escola da UEPB. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 96 prontuários de pacientes na clínica-escola de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)/Campus VIII. Os dados foram coletados por meio de um formulário abrangendo dados epidemiológicos e clínicos. As informações foram apresentadas de forma descritiva, utilizando o software SPSS. Resultado: A amostra de 96 prontuários, com uma média de idade de 29,18+17,52 anos. A maioria era do sexo masculino (64,6%), leocoderma (56,3%), com renda acima de 2.000 reias (55,2%), cursando o ensino fundamental (37,5%), 91,7% já haviam ido ao dentista, a dor (29,2%) e a visita de rotina (54,2%) foram as causas mais frequentes de procura do serviço, sendo a periodontia (100%) e a dentística (45,8) os procedimentos mais realizados. A patologia mais frequente foi o autismo (22,9%). As medicações mais utilizadas foram antidepressivos e ansiolíticos (31,5%). Conclusão: O perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com necessidades especiais atendidos na clínica-escola da UEPB inclui principalmente homens brancos e solteiros, com média de idade de 29,18 ± 17,52 anos, renda superior a um salário-mínimo e cursando o ensino fundamental. Eles apresentam saúde bucal regular, buscam atendimento principalmente por dor e para consultas de rotina, e os procedimentos mais comuns são periodontia e dentística. A maioria tem diagnóstico de transtorno do espectro autista e utiliza medicamentos, especialmente antidepressivos/ansiolíticos e anticonvulsivantes. |
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