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O estudo abordou a trajetória socioeconômica das pessoas surdas no Brasil, focando
na inclusão escolar e no mercado de trabalho. Ele apresenta dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e destaca a Lei nº 8.213 de 1991, a Lei
de Cotas, que visa garantir vagas de emprego para pessoas com deficiência, dentre
outras leis importantes. A pesquisa foi realizada na Escola Cidadã Integral Estadual
de Audiocomunicação de Campina Grande (EDAC), especializada em educação para
surdos, que enfrenta desafios históricos e atuais na inclusão desses alunos no
mercado de trabalho. Dados de 2010, por meio do IBGE, indicam que apenas 0,8%
dos surdos possuem emprego formal. A pesquisa foi qualitativa e exploratória e incluiu
a percepção de professores surdos sobre a escolha profissional. Os resultados
revelaram que, apesar do potencial dos alunos surdos, há inseguranças e desafios na
inserção no mercado de trabalho, uma vez que as barreiras de comunicação e o
preconceito ainda são prevalentes. Assim, nos fundamentamos em Sawaia (1999),
sobre a inclusão e exclusão da pessoa surda, Goffman (1988), com relação ao
estigma e identidade, Skliar (1998), utilizando a LIBRAS e a cultura surda, dentre
outros pesquisadores, além das leis que favorecem os surdos no Brasil. A pesquisa
enfatizou a importância de políticas públicas e práticas inclusivas educacionais para
promover a inserção dos alunos surdos no mercado de trabalho. |
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