Resumo:
O presente trabalho tem o intuito de analisar as obras que discutem sobre a vida e morte da Rainha Nefertiti da XVIII Dinastia do Egito Antigo, destacando o seu papel na sociedade egípcia como sacerdotisa, deusa e faraó. A rainha Nefertiti, foi consorte do rei Akhenaton (anteriormente conhecido como Amenhotep IV, que reinou durante o ano de 1352-1336 a.C.), que modificou a religião do Egito Antigo e a arte da civilização, considerado o precursor da decadência do Antigo Egito. Ela viveu a maior parte de sua vida adulta na nova cidade real de Amarna, fazendo uma participação de maneira ativa na política e religião do período Amarniano e deu à luz a pelo menos seis filhas nascidas do amor entre eles. E desaparece dos registros históricos no final do reinado de seu marido, dando margem para a criação de diversas teorias já que a sua múmia não foi encontrada até o presente momento. Um dos maiores debates é sobre a rainha Nefertiti ter se tornado uma faraó no fim do reinado de Akhenaton, a sua história de vida é muito explorada devido a todos esses mistérios, mas no Brasil ainda são poucos textos existentes que une boa parte dessas discussões historiográficas em apenas uma pesquisa. A partir de uma análise bibliográfica das obras dos/as autores/as Christian Jacq (1978), da brasileira Anna Cristina Ferreira de Souza (2012) e da Joyce Ann Tyldesley (2018) iremos problematizar como os/as autores/as apresentaram e desenvolveram as suas pesquisas, procurando enfatizar o lugar social segundo Certeau (2010), em que o historiador/a está inserido influencia na sua escrita, além disso discutiremos também as suas hipóteses sobre o possível reinado de Nefertiti como faraó.
Descrição:
SANTOS, Bianca de Fátima Nogueira dos. Discussões historiográficas sobre a rainha Nefertiti: sacerdotisa, deusa e faraó. 2024. 81f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2024.