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Levando em consideração que por meio da memória são construídas determinadas
relações entre sujeito e espaço no tempo, compondo sentidos históricos (Halbwachs,
1990), este trabalho visa refletir como se dá o impacto da história de Margarida Maria
Alves nas lutas sindicais, analisando seu papel como mulher camponesa e
sindicalista, através do que se coloca enquanto abordagem em dinâmicas de estado
de conhecimento (Morosini; Fernandes, 2014). Neste sentido, nos debruçamos sobre
a metodologia da pesquisa bibliográfica e documental a fim de verificar como são
elaboradas as imagens simbólicas de “Margarida”, enquanto uma das fundadoras do
Movimento Mulheres do Brejo, que articulou as lutas das mulheres com as lutas do
campo e sua atuação no Movimento Sindical Rural corroborando para construção de
exemplo de liderança feminina. Apresentamos, ainda, um estudo que reflete sua
história de luta no campo e seu legado, nas lutas sobre terras, como uma das
principais marcas da formação do campesinato brasileiro. Com isso, consideramos o
papel das mulheres do campo, suas lutas e seus desafios, além do enfrentamento das
violências sofridas por outras mulheres do campo que, da mesma forma, vivenciam a
resistência travada por Margarida atrelada à necessidade de acesso à terra e aos
meios de produção às populações rurais. |
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