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O conflito pela água é o foco principal desse estudo que é visto como uma forma de resistência, em geral de modo coletivo com a finalidade de garantir o uso e a preservação dos recursos hídricos e da luta para a construção de barragens e açudes, da rede hidrográfica e a cobrança do uso da água no campo, contra a apropiação privada aos latifundiários e ao agronegócio, transformando a água de recurso para todos em um recurso privado a poucos. O objetivo com este estudo é analisar o conflito pela água na Paraíba, a partir da Transposição do Rio São Francisco para o Eixo Leste e parte do Eixo Norte em Sousa/PB. Nesse sentido, no que se refere aos aspectos metodológicos foram feitos trabalhos de campos, levantamentos de dados junto a órgãos públicos, entrevistas, registro de imagens, entre outras ações que viabilizaram tal análise. Foram identificados trechos do canal da transposição, entre os municípios de Sertânia em Pernambuco e Monteiro na Paraíba, entre os anos de 2011 a 2013 e a situação da transposição do Rio São Francisco, no assentamento nova Vida I, no Município de Sousa/PB e o acampamento Xique-Xique no Município de Monteiro/PB que na visão dos líderes dos movimentos é desnecessária e que virá apenas a favorecer o agronegócio Como resultados preliminares na abordagem sobre as dificuldades ao acesso de água potável no assentamento Nova Vida I e acampamento Xique-xique, considerando as vulnerabilidades de riscos a saúde da população, a disponibilidade e problemas com essas águas. Portanto, ressalta-se que o conflito pela água discutido no trabalho de campo é uma dificuldade para alguns assentados do assentamento nova Vida I e Acampamento Xique-xique. Em linhas gerais, “os rasgos na terra sertaneja”, aparece como discurso para a redenção dos nordestinos da seca, se configura como politicagem, pois entre 4 e 9 bilhões de reais estão envolvidos no projeto, mas os movimentos sociais e ambientais percebem claramente que a transposição é uma obra para beneficiar as elites regionais e as empreiteiras de plantão, que ganham milhões dos cofres públicos, sem compromisso social efetivo. |
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