Resumo:
A arte naïf a cada ano vem ganhando seu devido espaço no campo artístico por
meio do fomento, incentivo e da valorização cultural do estado da Paraíba. Esse
reconhecimento artístico da referida prática traz, como consequência, o surgimento
das novas gerações de artistas naïfs. Neste artigo procura-se observar o processo
de reconhecimento artístico da estética naïf na cultura paraibana e sua influência no
processo de reconhecimento dos indivíduos na arte naïf, tendo como foco a cidade
de Guarabira-PB que é reconhecida nacionalmente como a capital da arte naïf por
meio de seu primeiro grupo de artistas naïfs. Para tanto, analisamos os reflexos
deste grupo no fortalecimento da cultura do estado e no incentivo do surgimento das
novas gerações e dos novos grupos de artistas, enaltecendo também estratégias
dinâmicas para serem trabalhadas com a arte naïf em processos de ensino e de
aprendizagem. Desta forma, com o objetivo de ressaltar o que grupos de artistas
naïfs da cidade de Guarabira-PB trouxeram para o estado e para novos artistas,
utilizo como forma de exemplificação dois artistas, sendo o primeiro, o que integra o
primeiro grupo de artistas naïfs de Guarabira e o segundo, que vem ganhando o seu
devido espaço na Paraíba, perfazendo relações da influência cultural e do grupo de
artistas nesta nova geração. Para uma detalhada observação foram utilizadas três
obras de cada artista, bem como uma análise sobre cada obra.
Descrição:
SOARES, Lucas Santos. Os pincéis que correm nas ondas e cores do tempo: as representações da cultura e do cotidiano paraibano através da estética da Arte Naïf. 2024. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2024.