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"De que forma o Reino Unido, os Estados Unidos e a União Soviética influenciaram a criação do Estado de Israel em 1948?" é a pergunta que guia esta pesquisa e que objetiva explicar de forma simples e clara o papel desses atores. Metodologicamente, o estudo apoia-se em pesquisa bibliográfica, utilizando livros, artigos acadêmicos e documentos históricos, com ênfase nas contribuições dos Novos Historiadores Israelenses – cujos trabalhos se baseiam em arquivos oficiais e documentos secretos desclassificados pelo governo israelense trinta anos após a formação de Israel. A análise tem como marco temporal os anos de 1917, com a Declaração de Balfour, até 1948, ano da criação de Israel. Estrutura-se em três eixos principais: primeiro, uma contextualização do sionismo e suas origens históricas; em seguida, o exame do apoio político, militar e econômico dessas potências ao projeto sionista; e, por fim, a discussão dos eventos-chave que levaram à fundação de Israel. Como conclusão, o trabalho demonstra que, embora Estados Unidos e União Soviética tenham tido papel relevante no processo de construção do lar judeu, foi o Reino Unido o principal ator na construção das bases políticas, territoriais e demográficas que viabilizaram Israel. Além disso, o estudo reforça que a questão palestina não se resume a um conflito bilateral, mas é consequência de um processo histórico marcado pelo colonialismo e exclusão da população nativa. Enquanto o movimento sionista alcançou seu objetivo de estabelecer um Estado nacional judaico, isso se deu mediante o deslocamento e a opressão do povo palestino. |
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