Resumo:
Objetivo: Esta revisão integrativa da literatura teve o objetivo sintetizar o conhecimento sobre as principais formas de tratamento da biocorrosão dentária extrínseca. Métodos: Este estudo caracterizou-se por um estudo bibliográfico realizado nas bases de dados: PubMed, Lilacs/MedLine e Scielo, limitando-se a busca ao período de 2017 à 2022. Resultados: A biocorrosão é caracterizada pela degradação (química, bioquímico e eletroquímica) da dissolução patológica do esmalte e/ou dentina devido a presença de ácidos não derivados do metabolismo bacteriano, tendo como principal fonte etiológica exógena a dieta ácida. Para o correto diagnóstico é necessário a realização de uma criteriosa anamnese aliado ao exame clínico, sendo o diagnóstico precoce imprescindível para a prevenção de maiores danos significativos a estrutura dentária. O tratamento encontra-se na identificação e eliminação do fator causal, tendo diversos métodos de tratamento mais conservadores como aplicação de vernizes e remineralizantes, terapia a laser, materiais bioativos, e tratamento restaurador até mesmo procedimentos considerados mais invasivos como a confecção de laminados cerâmicos e facetas, variando de acordo com o grau de evolução das lesões. Conclusão: A biocorrosão dentária extrínseca tornou-se um problema de saúde pública devido à sua crescente prevalência. Existem diversas formas de tratamento, porém ainda não existe na literatura uma diretriz padronizada a ser seguida. Além disso, o tratamento é considerado desafiador, devido à grande dificuldade de conscientização dos pacientes quanto a diminuição da frequência de exposição aos ácidos da dieta.
Descrição:
DIAS, Brenno Anderson Santiago. Biocorrosão dentária extrínseca: etiologia, diagnóstico e formas de tratamento. 2022. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2022.