dc.description.abstract |
A amamentação por, no mínimo, seis meses proporciona estímulo adequado aos músculos orofaciais, favorecendo o crescimento equilibrado da mandíbula, maxila, língua e arcada dentária. Em contrapartida, a ausência ou curta duração do aleitamento está associada ao uso precoce de bicos artificiais e ao surgimento de hábitos orais deletérios, que contribuem para a ocorrência de maloclusões. O presente trabalho teve como objetivo verificar a relação entre o período de aleitamento materno exclusivo e o desenvolvimento de maloclusões em crianças na faixa etária de quatro a doze anos. Foi realizada um estudo piloto do tipo transversal, observacional e analítico, de base quantitativa, com dados colhidos através da utilização de um questionário estruturado e validado por Reire (2016) que contém perguntas objetivas sobre o tempo de aleitamento materno exclusivo a qual a criança foi submetida, presença de hábito bucal deletério e maloclusões, além de informações pesssoais e sociodemográficas da criança e seu devido responsável, em uma população de crianças atendidas nas clínicas de Infância do Curso de Odontologia Campus VIII da Universidade Estadual da Paraíba. Foi realizada uma análise descritiva com frequências absolutas e relativas, organizadas e tabuladas no Microsoft Excel, que também foi utilizado para gerar quadros resumidos dos resultados. Os voluntários foram informados sobre os objetivos e metodologia do estudo e convidadas a participar mediante a assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Considerando o período de amamentação dos primeiros 6 meses de vida da criança, foi possível inferir a relação de que quanto menor o tempo de amamentação exclusiva, maior o desenvolvimento da instalação de hábitos orais deletérios e, consequentemente, o surgimento de maloclusões na infância ao longo do tempo. |
pt_BR |