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Com o surgimento e desenvolvimento cada vez mais rápido de instrumentos tecnológicos
houve um grande progresso de diversas atividades informacionais, proporcionando maior
disseminação e uso da informação. Com isso, abrem-se novas oportunidades de
desenvolvimento voltado ao mundo das diferenças, onde a comunicação, a princípio,
dificultada por meios comuns, torna-se presente através de alguns recursos computacionais,
propiciando assim, o processo de inclusão digital e social dos deficientes, em especial visuais,
foco deste trabalho. Porém, ainda existem muitas dificuldades que surgem no tocante ao
acesso à informação e a informática. Conhecidos esses fatos, a presente pesquisa foi
desenvolvida utilizando a técnica de entrevista semiestruturada através de questionários com
perguntas objetivas e subjetivas, possuindo caráter exploratório e descritivo, buscando assim,
quantificar opiniões e dados, na forma de coleta de informações. O universo pesquisado é
composto por 15 (quinze) deficientes visuais da cidade de Patos – PB, e os dados coletados
serviram de base para a identificação das necessidades de tais pessoas na realização de
atividades relacionadas principalmente ao uso de tecnologias. Os dados obtidos foram
tabulados para uma abordagem quantitativa traduzida em percentuais e, qualitativa através de
descrições e depoimentos para posterior observação. Os resultados apontaram para a
necessidade de desenvolver mecanismos que estimulem o uso das tecnologias digitais pelos
deficientes visuais e que garantam sua aplicação positiva e inclusiva, bem como, a formação
de profissionais aptos a trabalhar e desenvolver habilidades no âmbito da Educação Especial,
diretamente ligadas ao uso de tecnologias específicas. |
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