Resumo:
Objetivou avaliar o uso dos telecentros como ferramenta de inclusão digital, buscando verificar os limites e as possibilidades desse projeto, que tem como base fornecer o acesso das pessoas menos favorecidas à tecnologia da informação e comunicação, como também aos cursos gratuitos de informática e à internet. A análise intencionou identificar a visão de inserção do programa, a forma com que os usuários observam a computação e ainda conferir se os resultados alcançados, através da pesquisa acerca dos telecentros comunitários, conseguem atender à função de inclusão digital e social. Realizou-se um estudo nos 09 (nove) telelecentros da cidade de Patos – PB - Brasil: Craibeiras, Ipê, Jatobá, Acácia, Juazeiro, Umbuzeiro, Aroeira, Mandacaru e Cajueiro, onde foram aplicados dois questionários nos centros que estavam em funcionamento. Tais questionários continham questões objetivas e subjetivas e foram aplicados aos participantes do projeto, para fins de construção do questionário investigativo. Foram levantados itens com o objetivo de se obterem informações sobre o perfil dos usuários (idade, sexo, escolaridade e ocupação); a percepção dos mesmos quanto ao telecentro; os serviços e as informações que os participantes gostariam de obter nesse espaço; as suas opiniões para possíveis soluções. Além disso, buscou-se mostrar os programas mais utilizados e de maior preferência, e ainda a importância do telecentro para o usuário e para a sua comunidade. Conclui-se, então, que esse projeto do Governo Federal, o Telecentro Comunitário, é um programa bastante aceito, o qual visa à inclusão social e ao estímulo da convivência social. Nessa pesquisa, verificaram-se os avanços e as dificuldades encontradas no projeto dos telecentros a partir dos participantes entrevistados.
Descrição:
ARAÚJO, C. S. Os Telecentros comunitários da cidade de Patos - PB, Brasil: uma ferramenta de inclusão digital. 2011. 74 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Computação)—Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas, Universidade Estadual da Paraíba, Patos, 2011.