Resumo:
Introdução: Com o crescente número de casos de câncer no Brasil e no mundo, surge a
necessidade de avaliar os sintomas decorrentes de seu tratamento minimizá-los, possibilitando
ao paciente oncológico não apenas sobreviver, mas ter qualidade de vida. Objetivos:
identificar a ocorrência de fadiga e o nível de qualidade de vida de pacientes submetidos à quimioterapia. Metodologia: estudo descritivo, transversal, quantitativo. Amostra composta
por 10 sujeitos. Para a coleta de dados foram utilizados os questionários FACT-F e SF-36. Os
dados foram analisados no software Bioestat 5.0. Resultados: A idade teve forte correlação
negativa com a qualidade de vida (rs = -0,65). No FACT-F, o domínio de menor média (7,6)
foi ‘bem-estar emocional’, enquanto o de maior foi a ‘subescala de fadiga’ (38,4). No SF-36,
a menor média foi a dos ‘aspectos físicos’ (20,0) e a maior a de ‘saúde mental’ (79,6). A
‘capacidade funcional’ teve correlação forte, positiva e significativa com o ‘bem-estar físico’
(rs=0,76), ‘bem-estar funcional’ (rs=0,63), ‘escala de fadiga’ (rs=0,70) e com o escore total do
questionário FACT-F (rs=0,75). Os ‘aspectos físicos’ do SF-36 tiveram correlação muito forte
com o ‘bem-estar físico’ do FACT-F (rs=0,80). Os ‘aspectos emocionais’ apresentaram
correlação forte, positiva e significativa com o ‘bem-estar físico’ (rs=0,78), a ‘subescala de
fadiga’ (rs=0,69) e com o escore total do questionário FACT-F (rs=0,63). Conclusão: a
fadiga esteve presente em todos os indivíduos, em graus variados. A idade teve forte
influência negativa na qualidade de vida. Além disso, verificou-se um comprometimento do
estado emocional em todos os pacientes, gerando repercussões no aspecto físico e no nível de
fadiga.
Descrição:
EVANGELISTA, M. de A. Avaliação da fadiga oncológica e qualidade de
vida em pacientes submetidos à quimioterapia. 2011. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.