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Educação matemática e educação inclusiva: Instituto dos Cegos de Campina Grande e o caso Paula

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dc.contributor.author Moura, Andréa de Andrade
dc.date.accessioned 2012-10-10T15:45:46Z
dc.date.available 2012-10-10T15:45:46Z
dc.date.issued 2012-10-10
dc.identifier.other CDD 510.07
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/436
dc.description MOURA, A. de A. Educação matemática e educação inclusiva: Instituto dos Cegos de Campina Grande e o caso Paula. 2011. 50f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Matemática). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011. pt_BR
dc.description.abstract A presente pesquisa investigou a educação matemática e deficiência visual. Classificando-la como pesquisa qualitativa e estudo de caso, sendo ela realizada no Instituto dos Cegos da cidade de Campina Grande, tendo o mesmo e Paula, uma de suas alunas, como nosso objeto de estudo. Foram feitas entrevistas com o diretor, professores e alunos do Instituto, assim como foram realizadas algumas atividades com Paula. Através destas, se teve a intenção de analisar quais metodologias utilizadas pelos professores do Instituto e as histórias de vida de alguns alunos, professores e do diretor, além também de identificar no aluno deficiente visual quais suas dificuldades e expectativas em suas aulas de Matemática. Na pesquisa retomamos todo o contexto histórico sobre a questão de inclusão, desde sua idéia como todo tipo de deficiência até o caso específico de inclusão de deficientes visuais e discutimos sobre a Educação e sobre a Educação Matemática para deficientes visuais. Descrevemos o ensino de Geometria para deficientes visuais, propondo assim métodos de ensino que auxiliem o professor de Matemática em suas aulas de Geometria Plana, já que este conteúdo enfoca definições de ponto, reta, plano, quadrado, triângulo e trapézio, necessitando se ter idéia visual sobre tais imagens. Isto é o que faz com que nós professores adequemos nossas aulas com materiais pedagógicos. Quanto ao Instituto dos Cegos, tanto o diretor como a maioria dos professores são deficientes visuais. Mesmo com esta limitação, todos eles desenvolvem maravilhosos trabalhos de docência e tutoria para todas as áreas de conhecimento. São todos eles formados a nível superior, demonstrando capacidade, habilidade e competência nos trabalhos que desenvolvem. Quanto à aluna Paula, durante a atividade com o Geoplano, mostrou-se interessada e começou ela própria a tentar construir figuras. Pudemos perceber o quanto Paula tem capacidade de calcular mentalmente, visto que em nenhum momento utilizou de sua escrita Braille, que não é de seu perfeito conhecimento, sabendo apenas a ler o código em Português e pouco do Matemático. A realização desta pesquisa fez possível com que percebermos como é o cotidiano destas pessoas, que nos fez notar o quanto são inteligentes, ágeis e especialmente determinadas, pois mesmo lhes faltando uns dos sentidos fazem disso uma idéia de superação e buscam cada vez mais serem reconhecidas pela capacidade que tem e não por uma deficiência que tenham. Esperamos que esta pesquisa desperte nos professores a idéia da inclusão. Para que haja uma inclusão com sucesso, o professor tem que estar inserido neste meio, buscando assim conhecimento acerca do ensino com deficientes, além de contribuir no ensino para pessoas ditas especiais. Por isso deixamos aqui propostas de atividades que venham contribuir ao aprendizado dos mesmos. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Abigail Fregni Lins pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Ensino da Matemática pt_BR
dc.subject Educação Matemática pt_BR
dc.subject Deficiente visual pt_BR
dc.title Educação matemática e educação inclusiva: Instituto dos Cegos de Campina Grande e o caso Paula pt_BR
dc.type Other pt_BR


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