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O cultivo em consórcio é muito utilizado pelos produtores do semiárido, sendo suas sementes, na maioria, provenientes desse sistema de cultivo. Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica das sementes de mamoneira, cv. BRS Energia, e de gergelim, cv. BRS Seda, provenientes de consórcio. Os tratamentos foram representados por: a) mamoneira solteira; b) mamona+gergelim semeado 7 dias após a mamona; c) mamona+gergelim 14 dias após; d) mamona+gergelim 21 dias após e, e) gergelim isolado, com 4 repetições. Foram utilizados os seguintes espaçamentos: 1,0m x 0,5m (mamona isolada); 2,0m x 0,5m (mamona consorciada); 0,7m x 0,2m (gergelim isolado) e 2,0m x 0,5m (gergelim consorciado). O teste das sementes foi analisado conforme a metodologia das Regras para Análise de Sementes para a determinação da germinação, vigor (primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação), peso seco de plântulas e peso de 100 sementes. Foram feitas análise de variância (teste F a 5%) e de regressão. A germinação, primeira contagem e o peso de 100 sementes da mamona apresentaram decréscimos até, em média, 10 dias de intervalo de plantio do gergelim, com tendências ao aumento após esse ponto. A germinação e vigor (primeira contagem, peso de 100 sementes, IVE) das sementes de gergelim decresceram linearmente á medida que aumentavam os intervalos de seu plantio em relação ao da mamona. Concluindo-se que: a germinação, primeira contagem e o peso de 100 sementes da mamona apresentaram decréscimos e a
germinação e o vigor (primeira contagem de emergência das plântulas, peso de 100 sementes, índice de velocidade de emergência) das sementes de gergelim apresentaram uma tendência linear |
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